Homenagem Nacional :
JOSÉ PLÁCIDO DE CASTRO
Era filho do capitão Prudente da Fonseca Castro,
veterano das campanhas do Uruguai e Paraguai, e de Dona Zeferina de Oliveira Castro.
Descendente de família cristã, recebeu no seu
batismo o nome do avô José Plácido de Castro, o major paulista que, após
combater na Campanha Cisplatina, trocou o chão paulista pelo do Rio Grande do Sul.
Um de seus bisavós, Joaquim José Domingues,foi
companheiro de Borges do Canto, na conquista das Missões em 1801, quando este território foi incorporado ao território brasileiro.
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Carreira militar e Revolução
Federalista
Plácido começou a trabalhar aos 12 anos
- quando perdeu o pai - para sustentar a mãe e seus seis irmãos. Aos 16 anos,
ingressou na vida militar chegando a 2° sargento do 1° Regimento de Artilharia
de Campanha, mais conhecido como "Boi de Botas", emSão Gabriel, hoje quartel do 6°
Batalhão de Engenharia de Combate. Quando foi deflagrada a Revolução Federalista, Plácido encontrava-se na Escola
Militar do Rio Grande do Sul, o velho Casarão da Várzea, hoje Escola Militar. Um grupo de
oficiais e cadetes pediu o fechamento da escola ao presidente Floriano Peixoto, para que pudessem
participar, com as forças legais, no combate à Revolução Federalista. Plácido
discordava da maioria: acreditava que Deodoro da Fonseca, o presidente anterior, não deveria ter sido
substituído por Floriano Peixoto; deveria ter havidoeleições diretas e não a posse - como ocorreu - do então vice-presidente. Plácido lutou na
Revolução ao lado dos Maragatos, chegando ao posto
de Major. Com a derrota para os "Pica-paus", que defendiam o governo
Floriano Peixoto, Plácido decidiu abandonar a carreira militar e recusou a
anistia oferecida aos envolvidos na Revolução.
100 ANOS DO
ESCOTISMO GAÚCHO
Escotismo fundado por Lord Robert
Stephenson Smyth Baden-Powell, em 1907, é um movimento mundial, educacional, voluntariado,
apartidário, sem fins lucrativos. A sua proposta é o desenvolvimento do jovem, por meio de um
sistema de valores que prioriza a honra, baseado na Promessa e na Lei escoteira, e através da
prática do trabalho em equipe e da vida ao ar livre, fazer com que o jovem
assuma seu próprio crescimento, tornar-se um exemplo de fraternidade, lealdade,
altruísmo, responsabilidade, respeito e disciplina.
O Escotismo é o maior
movimento organizado de educação não-formal. Em setembro de 2005, as
estatísticas apontam o Escotismo presente em 216 países e territórios, com um
total de 28 milhões de filiados, havendo apenas seis países sem escotismo. Já
passaram pelo Movimento Escoteiro mais de 300 milhões de jovens desde a sua
criação na Inglaterra. Em 2007, foi
realizado o Jamboree
Mundial do
Centenário na Inglaterra, com a participação de cerca de 42 mil pessoas em mais
de 120 países.
Missão
A missão do escotismo é contribuir para a educação
do jovem, baseado em sistema de valores baseados na Promessa e na Lei
Escoteira, ajudando a construir um mundo melhor, aonde se valorize a realização
individual e a participação construtiva em sociedade.5
Visão
O Movimento Escoteiro, é um movimento global que
produz uma real contribuição na criação de um mundo melhor.6
Princípios do
Escotismo
1. Dever para com Deus (crença
e vivência de uma fé, independentemente de qual seja);
2. Dever para com os
outros (participação na sociedade, boa ação, serviço ao próximo)
3.
Dever para consigo próprio (crescimento saudável e auto
desenvolvimento).
200 ANOS DA CHEGADA DA
FAMÍLIA ALVARENGA
Segundo o historiador Firmino Costa, nas terras do atual município
de Júlio de Castilhos, em tempos imemoráveis, vagavam os índios tapes.
No início do século XVII, foram
encontrados pelos jesuítas da Companhia de Jesus que os
reuniram e os organizaram em uma aldeia: a Redução de Natividade de Nossa
Senhora, fundada em 1633 pelo padre Pedro Álvares, que poderia estar
localizada dentro dos limites do atual município.
Temendo o ataque dos
bandeirantes, que caçavam índios para vendê-los aos engenhos do norte, em 1638, foi
abandonada em uma fuga para além do Rio Uruguai.
Meio século depois, os jesuítas
começam a voltar fundando os Sete Povos das Missões (1660 a 1690) e as
grandes estâncias jesuíticas. Duas delas estariam em terras do atual município:
a Estância de São Pedro e a de Santo Antônio, pertencentes ao Povo de São
Lourenço.
Eram terras do domínio espanhol
até 1801, quando
houve a Conquista das Missões pelos portugueses. Começa então o povoamento da
região.
Chegam os pioneiros na ocupação
das terras do atual município: paulistas e paranaenses. Entre eles, de 1809 a 1811, André
Pereira Garcia e Manuel Moreira Pais.
Em 1812 ou 1813, chega
João Vieira de Alvarenga, jovem com cerca de 24 anos, sua mulher Maria Rosa de
Morais e seu primeiro filho, o menino Manoel, e alguns escravos, ocupando
terras devolutas entre os pioneiros citados, cujo título de Sesmaria ele teria
recebido em 1826.
Escolheu o alto da Coxilha do
Durasnal, onde hoje é o centro da cidade, ali estabelecendo seus ranchos e
mangueira começando a criar gado. O local do rodeio teria sido o da atual praça
que leva seu nome. O local, entre São Martinho e Cruz Alta, era ponto de pouso e
sesteada de tropeiros de mulas e ele denominou sua fazenda de "Boa
Vista", que pode ser considerado como o primeiro topônimo de Júlio de
Castilhos.
Com o tempo, o lugar ficou sendo
mais conhecido como "o João Vieira".
Em 1834, surgiu
o Município de Cruz Alta, desmembrado do de Rio
Pardo. A sede do atual Município de Júlio de Castilhos ficava em terras
de seu distrito de São Martinho.
O generoso e bem estimado
curitibano João Vieira de Alvarenga, que se dedicava mais a carretear, levando
erva para o Uruguai, deixou que muitos se estabelecessem junto à sua fazenda,
no desejo de vê-la transformada em um povoado.
Em 1870,
procedia-se o traçado e demarcação das ruas e praça da incipiente povoação que
passou a ser conhecida como Povo Novo.
Em 17 de junho de 1877, Manuel
Vieira de Alvarenga que herdou a área do Povo Novo, por falecimento de seu pai
em 1856, faz a
doação oficial de uma área de 43 hectares que ocupa grande parte do centro da
atual cidade. Essa data pode ser considerada como a de fundação da cidade de
Júlio de Castilhos.
Em 1885, foi
trocada a denominação do lugar para Vila Rica e, em 14 de julho de 1891 - Lei nº 607, emancipado de São Martinho,
passou a constituir o município de Vila Rica.
De início teve duas comissões administrativas
composta de cinco pessoas e, em fins de 1892, foi
nomeado o primeiro intendente (prefeito) provisório, Gonçalo Soares da Silva.
Em fins de 1896 houve a primeira eleição do município, com a
vitória do capitão Luís Gonzaga de Azevedo.
De 1905 em diante, homenageando seu filho mais
ilustre, a cidade passou a denominar-se Júlio de Castilhos.
100 ANOS DA FUNDAÇÃO DA
SOCIEDADE CULTURAL E RECREATIVA JOSÉ DO PATROCÍNIO
Fundado em 14 de julho de 1913 na cidade de Júlio de
Castilhos/RS, surgiu devido a necessidade que seus fundadores sentiram em ter
um local para reunião dos cidadãos negros. Com o passar dos anos a Sociedade
incorporou a seu quadro de associados diferentes etnias, e ainda hoje oferece
aos mesmos, entretenimentos de cunho sócio-cultural, como por exemplo,
reuniões, bailes, danças, participação em eventos, etc. Marcando o Centenário ,
a Sociedade possui Iracema Machado na função de Presidente....
70 ANOS DA ASSOCIAÇÃO
BENEFICENTE SANTO ANTÔNIO
O Centro Social
também conhecida como Sociedade Beneficente Santo Antônio, atualmente
Associação Beneficente Sto Antônio é uma entidade não governamental, situa-se
no Bairro Centro Baixo, na cidade de Júlio de Castilhos, fundada em 1943
inicialmente com o propósito de atender pessoas idosas e a partir do ano de
1974 reformulou seu estatuto com o objetivo de atender crianças e adolescentes
em situação de vulnerabilidade social estimulando as mesmas a participar de
várias atividades como reforço escolar, artesanato, esporte e lazer, no turno
inverso ao escolar, servindo aos mesmos, café da manhã, almoço e
janta. Recebe recurso mensal da Prefeitura Municipal na qual firmou
convênio, sendo utilizado para pagamento dos profissionais contratados, mas não
mantém as despesas da sociedade, por isso são realizados alguns eventos já
tradicionais onde os recursos arrecadados servem para pagar as demais despesas
da entidade. Também recebe doações da comunidade que está sempre colaborando
para que os trabalhos aqui executados não se extingam.
50 ANOS DA E.E.E.F.
AMÉRICO REGINATTO
Escola Estadual de Ensino Fundamental Américo Reginatto
Fundação em
26 de março de 1963.
Localizada na Vila União
AGUARDANDO DETALHES
da Escola
Rosane Padilha – Curiosidades
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